Prevalência e os Fatores Associados da Violência Psicológica Contra Gestantes em Capital no Sul Do Brasil
Palabras clave:
Violência Psicológica, Gravidez, Estudos TransversaisResumen
Estimar a prevalência, fatores associados da violência psicológica na gravidez e autores da agressão, com mulheres no período do puerpério internadas nos setores de alojamento conjunto das Maternidades Públicas dos Hospitais da Grande Florianópolis, no ano de 2014. Trata-se de um estudo transversal e de base hospitalar, com 753 mulheres puérperas que tiveram o parto em alguma das três maternidades públicas da Grande Florianópolis (SC) entre março e maio de 2014. Utilizou-se questionário adaptado do Estudo Multipaíses, da Organização Mundial da Saúde validado no Brasil. A prevalência da violência psicológica foi calculada e em seguida, por meio da Regressão Logística, testaram-se os fatores associados à violência psicológica. Como resultados,a prevalência de violência psicológica na gestação foi de 17,5%. Sofrer violência em gestações anteriores e nos 12 meses que antecederam a gestação aumenta em 15,85 e 12,75 vezes as chances de sofrer violência psicológica durante a gestação, respectivamente, quando comparadas com mulheres que não sofreram esse tipo de agressão. Sofrer violência psicológica (insulto, humilhação ou ameaça) por outra pessoa, que não o parceiro íntimo, na gestação, aumenta em 7,44 vezes as chances quando ocorreu por parte de algum familiar. Conclui-se então, que foram estimadas prevalências elevadas de violência psicológica e gravidez indesejada durante a gestação. A gravidez indesejada pode ser considerada um fator de estresse no relacionamento. De acordo com os fatores associados, o que faz com que a mulher sofra violência psicológica na gravidez atual é ela ter sofrido violência psicológica em gestações anteriores. A gravidez não pode ser considera como fator protetivo para não sofrer violência psicológica na gestação. Com relação aos autores da violência psicológica, foi verificado que tanto o parceiro íntimo, como os familiares se destacam como principais perpetradores da violência psicológica na gestação.
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