"Invisibilidade Perversa?": o atendimento socioeducativo privativo de liberdade feminino

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Palavras-chave:

Adolescentes, Mulheres, Direitos Humanos, Saúde sexual e reprodutiva

Resumo

O atendimento socioeducativo destinado às “meninas” tem sido pouco problematizado nas diferentes políticas públicas sociais, levando-as a uma “invisibilidade perversa”. Esse artigo trata sobre a análise do atendimento socioeducativo feminino privativo de liberdade em Santa Catarina. A metodologia foi o estudo exploratório de base qualitativa, tendo como unidade de análise empírica o único Centro de Internação Feminina do estado. Para tanto, desenvolveu-se um perfil sociodemográfico e processual das adolescentes que passaram pela instituição, no ano de 2015, a fim de subsidiar a análise sobre os direitos humanos fundamentais, incluídos o direito à saúde sexual e reprodutiva. Os resultados sugerem que o atendimento socioeducativo para esse segmento está muito distante do que preconiza o Estatuto da Criança de do Adolescente e do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo.

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Publicado

2016-09-30

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Artigos originais