Roda de chimarrão como instrumento promotor de saúde na realização da atenção básica: um artefato cultural, ético e político

Autores

  • André Alexey Polidoro Universidade do Vale do Itajaí
  • Marco Aurelio da Ros Universidade do Vale do Itajaí

Palavras-chave:

Promoção da Saúde, Ilex paraguariensis, Centros de Saúde

Resumo

A reflexão sobre promoção da saúde exige o entendimento da complexidade deste termo e dos seus vários significados, os quais condicionam práticas diversas. O Sistema Único de Saúde, apesar de institucionalizado, possui sua base teórica e seus pressupostos antagonizados pelas ações hegemônicas em saúde, nas quais há pouco ou nenhum espaço para a construção de sujeitos autônomos ou de promoção à saúde propriamente dita, atuando com foco nas doenças. Porém, a educação popular, a promoção à saúde e a determinação social do processo saúde-doença contribuem para o estabelecimento de ações em saúde que tenham como principal efeito o protagonismo dos sujeitos envolvidos. Em se tratando de grupos populares, tanto a teoria quanto a prática encontram fundamentos na pedagogia atribuída a Paulo Freire e nas concepções de Antonio Gramsci. Este artigo é decorrente de pesquisa realizada como dissertação de mestrado, e tem como objetivo compreender como a roda de chimarrão pode ser um instrumento promotor da saúde na atenção básica, como artefato ético, político e cultural. O trabalho foi realizado com vinte sujeitos participantes em uma unidade de saúde da Estratégia de Saúde da Família, localizada numa cidade do litoral de Santa Catarina. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que faz uso da pesquisa-ação participante, através do círculo de cultura. Em sua análise e considerações finais, podemos verificar que através da categoria gramsciana de subalternidade, avançou-se em relação ao objetivo.

Biografia do Autor

André Alexey Polidoro, Universidade do Vale do Itajaí

Graduação em Medicina na Universidade Estadual de Maringá, 2011. Pós-Graduação - Residência de Medicina de Família e Comunidade na Pontifícia Universidade Católica - PR, em 2014. Mestrando em Saúde e Gestão do Trabalho, na Universidade do Vale do Itajaí

Marco Aurelio da Ros, Universidade do Vale do Itajaí

Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Pelotas (1975); residência em Medicina Comunitária na Unidade Sanitária São José do Murialdo - RS (1977), com título de Especialista em Medicina de Família e Comunidade outorgado em 2011; especialização em Saúde Pública pela ESP-RS (1977); mestrado em Saúde Pública pela Fundação Oswaldo Cruz (1991); doutorado em Educação pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (2000); pós-doutorado em Educação Médica na Universitá di Bologna (2010). Atualmente trabalha como professor do Programa de Mestrado em Saúde e Gestão do Trabalho da UNIVALI e professor emergencial no Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde da UNOCHAPECÓ. Trabalha também na EAD-Saúde Pública, onde é conteudista e orientador de Trabalhos de Conclusão de Curso, além do EAD-Gestão da Atenção Farmacêutica, onde também é conteudista. Consultor do Ministério da Saúde-DEGES e Ministério da Educação - MEC na área de Educação em Saúde. 

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Publicado

2017-07-21

Como Citar

Polidoro, A. A., & da Ros, M. A. (2017). Roda de chimarrão como instrumento promotor de saúde na realização da atenção básica: um artefato cultural, ético e político. aúde & Transformação ocial ealth ∓ ocial hange, 8(2), 26–38. ecuperado de https://incubadora.periodicos.ufsc.br/index.php/saudeetransformacao/article/view/4045

Edição

Seção

Artigos originais