Inovação Tradicional e Design Driven Innovation: semelhanças e diferenças

Autores

  • Alex Antonio Ferraresi Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)
  • Andréia Mesacasa Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS - Campus Erechim
  • Virginia Souza de Carvalho Borges Kistmann Universidade Federal do Paraná - UFPR

Palavras-chave:

Inovação, Design, Inovação Guiada pelo Design.

Resumo

Este artigo trata-se de um ensaio teórico que contempla os temas “Inovação Tradicional” e a “Inovação Guiada pelo Design” – Design Driven Innovation, com base em Verganti e Rampino. Os estudos no campo da gestão de design com foco na inovação vêm apresentando avanços no modelo de inovação orientada pelo design, o qual apresenta particularidades diferentes dos modelos tradicionais de inovação. Assim, este artigo tem como objetivo identificar pontos comuns e diferentes entre essas duas modalidades teóricas de conceituação da inovação. Os resultados alcançados demonstram que existem semelhanças entre as teorias, contudo, a Inovação Guiada pelo Design caracteriza o design enquanto elemento independente no processo inovativo.

Biografia do Autor

Alex Antonio Ferraresi, Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR)

Doutor em Administração pela PPAD da FEA/USP, possui mestrado em Administração de Empresas pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (2002).. Atualmente é Coordenador e professor Titular no Programa de Pós-graduação em Gestão de Cooperativas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, outro (especifique). professor convidado da UFTPR, professor convidado da ESIC, professor convidado da FADEP e professor convidado da Universidade Federal Tecnológica do Paraná. Foi empresário durante 18 anos; foi coordenador de marketing da SBGC - Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento. Membro do Comitê de Ética em Pesquisa da PUCPR desde 2010. Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Gestão do Conhecimento, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão do conhecimento, inovatividade, inovação estratégias e marketing estratégico.

Andréia Mesacasa, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul - IFRS - Campus Erechim

Bacharel em Moda e Especialista em Moda, Criação e Produção ambas pela Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Mestre em Desenvolvimento Regional pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR. Doutoranda em Design pela Universidade Federal do Paraná - UFPR. Docente efetiva dos cursos da área de Design de Moda do Instituto Federal do Rio Grande do Sul -IFRS - campus Erechim.

Virginia Souza de Carvalho Borges Kistmann, Universidade Federal do Paraná - UFPR

Professora da graduação em Design pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUCPR e do Programa de Pos-graduação em Design da Universidade Federal do Paraná - UFPR. Possui graduação em Desenho Industrial pela Escola Superior de Desenho Industrial do Rio de Janeiro - ESDI, mestrado em Design pelo Royal College of Art - RCA, na Inglaterra, e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC, com programa sanduiche na Koeln International School of Design-KISD, Alemanha. Tem experiência profissional na área do Design. Coordena o projeto Unibral 1 em parceria entre a PUCPR e a Universidade de Wuppertal. Coordenou projeto Universal do CNPq. É líder do Grupo de Gestão de Design do CNPQ junto à UFPR e participa do grupo Design da PUCPR.

Referências

FREEMAN, C. The economics of industrial innovation. Londres: Pinter, 1982.

OCDE. Manual de Oslo: diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. 3.ed.OCDE/Eurostat/FINEP,2005.Disponível em:< http://download.finep.gov.br/imprensa/manual_de_oslo.pdf>. Acesso em 07 ABRIL 2014.

RAMPINO, L. The Innovation Pyramid: A Categorization of the Innovation Phenomenon in the Product-design Field. International Journal of Design, 2011 Apr 30. Disponível em: <http://www.ijdesign.org/ojs/index.php/IJDesign/article/view/645/325>. Acesso em: 14 mar. 2014.

RAMPINO, L. Dare forma e senso ai prodotti: il contributo del design ai processi d’innovazione. Milano: Francoangeli, 2012.

ROTHWELL, R. Towards the fifth-generation innovation process. International Marketing Review, Scotland, UK, v. 11, n. 1, p. 7-31, 1994.

TIDD, J.; PAVITT, K.; BESSANT, J. Gestão para inovação. Porto Alegre, Bookman: 2008.

VERGANTI, R. Design-driven innovation: mudando as regras da competição: a inovação radical de significado. São Paulo: Canal Certo, 2012.

Downloads

Publicado

2017-08-29

Edição

Seção

Artigos